terça-feira, 22 de junho de 2010

Cena Aberta

Te vi num filme francês
Dos anos em que eram em preto e branco
Te vi num desenho japonês
E voamos pela cidade, como nos meus sonhos

Lembra do café na esquina?
Das lágrimas a escorrer pelo vidro
O frio das nossas mãos
Sabíamos que ali era a eternidade

Então, te vi num filme irlandês
Onde seu cabelo cheirava a morangos silvestres
E nos olhos loucos de Cabíria
Na cena em que perdeu a esperança

Lembra do fundo do mar?
E que na imensidão azul conseguíamos respirar?
Era um filme de fatos fantásticos
Onde na última cena plantamos nossos anéis.

Te vi num filme engraçado
E ri de tudo que fizemos
Teu sorriso é uma doce inspiração
A película que me envolve o coração

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